NARRATIVAS SOBRE O
POVOAMENTO DE GRAJAÚ- MA: AS MEMÓRIAS VIVAS
Cristina Torres da Silva Ferreira
Jossilene Louzeiro Alves
In
memória de Edilson Ribeiro Guajajara. Este trabalho tem por objetivo
compreender o modo de vida e os costumes das primeiras famílias não indígenas
que habitaram o município de Grajaú – MA, baseando-se principalmente nos
relatos de memórias. Visa também conhecer suas crenças, culturas e costumes,
estudar suas devidas adaptações a uma terra até então desconhecida para muito
bem como compreender o que levou estas famílias a migrarem para o município, de
onde vieram e o que buscavam. Busca compreender estas questões que até então
parecem não ter respostas, adotando para tanto a revisão de literatura e
pesquisa de campo, por meio de questionário, aplicado a seis memórias vivas do
município. Apresenta como resultado a perguntas relativas às primeiras famílias
a habitar o município de Grajaú – MA, a constatação de resultados imprecisos e
diversos, onde as memórias se divergem em certos pontos, mas com a mesma linha
de pensamento e história.
As pesquisas em história têm crescido
bastante, estudantes estão aguçados em descobrir fatos históricos, pois o que
move os dias atuais está entrelaçado com o passado através da história. A
história nos revela muito sobre nossos antepassados e como os mesmos viviam. Nossa experiência com pesquisa de campo, buscamos apresentar, de forma
sucinta, algumas reflexões acerca da pertinência e da importância da utilização
da história oral como metodologia nos estudos reescrevendo a história de
Grajaú.
O homem possui a capacidade de apreciar e
analisar imagens e fontes através do conhecimento e sensibilidade, tornando-o
capacitado a buscar respostas para os questionamentos cotidianos, pois convive
com a constante aprovação ou negação nas formas de compreender e relacionar o
mundo em que vivemos. Passando de meros expectadores críticos, participantes e
exigentes diante da leitura de textos, imagens, cidades, rostos, gestos, cenas,
pintura, a conhecedor da história, através de pesquisas detalhadas e coerentes
(RUBIM & OLIVEIRA, 2010).
Tornando assim as pesquisas em história mais
abrangentes e acessíveis a todos, onde estudantes universitários estão
engajados em buscar respostas. As instituições de ensino superior são
relativamente novas no município de Grajaú – MA, o que torna as pesquisas em
Histórias defasadas e escassas, realidade essa que tende a mudar a cada dia,
com o Polo/Campus universitário de Grajaú instalado no município.
Uma grande dificuldade encontrada pelos
pesquisadores é a falta de verba para financiar suas pesquisas, onde se observa
que o estado investe cada vez menos na educação, deixando lacunas que
empobrecem o ensino de qualidade (FERREIRA, 2009).
A história
oral é aqui tomada como método em que se utiliza a palavra gravada de
uma fonte oral por meio de entrevista. Dessa forma, entende-se como fonte oral
as informações obtidas a partir da oralidade e o material que daí se origina,
sendo, portanto, um contraponto à fonte escrita ( Voldman, 1996).
As pesquisas na área de História atualmente
constituem um vasto campo de investigação que nos possibilita buscar respostas
até então desconhecidas, onde o homem informa o seu universo, tornando a
comunicação possível e acessível a todos.
Buscar compreender e conhecer as civilizações
que nos antecederam é uma forma de reconhecer nossa própria existência, em um
mundo onde costumes, crenças e culturas influenciam toda uma sociedade.
Assim, as pesquisas em História no município de
Grajaú – MA estão ganhando curso no processo historiográfico, onde pouco sabe
sobre os primeiros a habitarem esta cidade. O referido artigo trata o
compreender a história e realidade vivenciada pelos primeiros povos não
indígenas a chegarem ao município e de que forma os mesmos influenciaram a vida
da população atual.O objetivo principal é conhecer o modo vida e os costumes
dessas comunidades que primeiro habitaram o município de Grajaú – MA, buscando
compreender suas histórias a fim de possibilitar uma reflexão acerca dessa
temática de pesquisa.
Uma abordagem ampla sobre as pesquisas em
História nos revela que a diversidade neste campo é amplo e rico. As pesquisas
implicam em mostrar que os acadêmicos estão empenhados em buscar respostas para
o presente, que diretamente está ligado com o passado, pois uma pesquisa
detalhada pode revelar conceitos e modos de vidas até então desconhecidas pela
sociedade atual, revendo o significando de identidades e histórias
(FERREIRA, 2009).
A razão nos conduz a múltiplas formas de
conhecimento das mais diversas tendências pesquisadas na área de História, onde
os pesquisadores buscam respostas e significados através dos mais diversos
mecanismos disponíveis, buscando escrever pesquisas detalhadas que mostrem a
verdade sob uma exatidão concreta (ALVES, 2012).
Rousso
(1996.p.94)),acrescenta: “A memória é uma reconstrução psíquica e intelectual
que acarreta de fato uma representação seletiva do passado, um passado que
nunca é aquele do indivíduo somente, mas de um indivíduo inserido num contexto
familiar, social, nacional. Portanto, toda memória é, por definição, coletiva”.
As primeiras civilizações a povoar um
determinado local deixam vestígios e histórias através das mais diversas fontes
históricas, e assim cabe aos pesquisadores e historiadores a buscar essas
fontes e explicar a sociedade os modos de vida e costumes que antecederam os
mesmos, e de que forma suas culturas e crenças foram herdadas de seus
antepassados. Portanto, buscar compreender essas comunidades
implica conhecer seu presente, como também seu percurso histórico. Este último,
como já salientamos, comumente não
presente na maioria dos documentos escritos, precisa ser buscado e
investigado a partir de outras fontes.
A memória oral
tem-se firmado como uma contraposição a
essa situação de não presente, sendo
uma importante fonte de informação. Por outro lado, o fato de a memória oral
ser parte inseparável desse contexto - isto é, uma dimensão que compõe essa
própria realidade social, que são essas comunidades - deve ser investigado
tanto quanto a sociabilidade, o parentesco, a divisão social do trabalho etc. O
que também justificaria a utilização da história oral como metodologia e da
memória oral como um elemento importante na compreensão da realidade social.
"A História
Oral não mais trata de fatos que transcendem a interferência da subjetividade;
a História Oral trata da subjetividade, memória e diálogo" (Portelli,
1997b, p.26). Estudar
as civilizações que nos antecederam, de preferência que seja em nosso
município, é reconhecer nossas próprias identidades e formação social dentro de
um contexto histórico e único.
A história começa com o registro escrito dos
feitos humanos. Para conhecer o que veio antes, incluindo a formação das
primeiras civilizações, precisamos da ajuda da arqueologia. Cabe a ela
encontrar informações que, confrontadas, ofereçam uma trajetória da evolução
humana. Para obter essas informações, a arqueologia se vale das pesquisas de
fósseis de ossadas, dos locais de assentamentos humanos, dos instrumentos
usados pelo homem primitivo e de suas pinturas e gravações feitas nas cavernas
e nas rochas.
A mistura de raças começou desde que se iniciou
a colonização portuguesa no Brasil no ano de 1500, continuou a ser
característica da população brasileira essa mistura de raças, pois povos de
todos os continentes aportaram no Brasil. Houve a mistura de muitas culturas,
criando assim um preconceito racial. Tem-se uma crença que se expressa na
ideologia de que o Brasil tem "uma democracia racial". No entanto,
ainda estamos longe de se acabar com preconceitos raciais e religiosos (JENSEN,
2001).
As civilizações brasileiras nasceram da mistura
de povos de todo o continente juntamente com os indígenas que aqui já viviam. Dados
demonstram que a ilha de São Luis foi demasiadamente habitada por uma grande
diversidade de indígenas, em seguida foram surpreendidos pela ocupação violenta
dos europeus que começaram a colonizar todo o estado, porém o Maranhão não
dispõe de informação arqueológica suficiente para compor um quadro mínimo sobre
as ocupações pré-coloniais de seu território.
A ausência de pesquisas bibliográficas
empobrece o estado, com esta escassez de dados referentes à verdadeira origem e
colonização das primeiras famílias não indígenas no estado, poucos
profissionais engajados em pesquisas arqueológicas (BANDEIRA, 2006).
De acordo com Lima (2009, p.56) relatou em seu
trabalho que:”O Estado, ou melhor, a tarefa de sua organização e do lançamento
de suas bases jurídico-administrativas foi à razão de ser e o motivo central
das disputas entre as famílias das elites maranhenses, nas primeiras décadas do
século XIX”.
Em outras palavras, o poder sobre o Estado
esteve no centro das discussões e dos movimentos estratégicos dos grupos das
elites – no caso do Maranhão, representado pelas famílias mais proeminentes da
província – e para que fosse posto em prática pelos grupos interessados,
utilizou-se da formação de associações que ultrapassassem os muros familiares.
Desse modo, o mundo social é convidado a participar do projeto dos grupos mais
poderosos, desde que as pessoas recrutadas atendam aos pré-requisitos
necessários para o ingresso no jogo político.
Compreendendo
assim que as primeiras famílias á povoarem o Maranhão, que apenas os ricos
detinham o poder e decidiam o futuro político de todo o estado, famílias essas
que não permitiam as classes baixas em seu meio, os casamentos eram baseados em
interesses econômicos e políticos.
A pesquisa foi realizada no município de
Grajaú, localizado na região centro sul do Maranhão, que possui aproximadamente
67.000.00 (sessenta e sete mil habitantes), ficando aproximadamente a 418,3 km
da capital do Estado e uma área de 7.408 mk² (IBGE, 2015).
Pesquisa bibliográfica foi realizada para se
ter um embasamento e direcionamento sobre a pesquisa em História e as primeiras
civilizações a povoarem o Brasil, Maranhão e posteriormente o município de
Grajaú – MA. Foi-se em busca de informações pessoais até chegar às pessoas mais
velhas da cidade, e que obtivessem um pouco de conhecimento sobre a origem das
primeiras civilizações a habitarem o município de Grajaú – MA. As entrevistas
foram realizadas no período de agosto de 2016 a fevereiro de 2017, com a
utilização de um questionário:
As entrevistas foram realizadas nas
residências de cada um, alguns não podiam responder de imediato e marcávamos
outro horário e retornávamos para a realização dos questionamentos. As
respostas foram escritas em papel com pauta e gravadas através de telefones
celulares, que posteriormente foram transformadas em textos para a devida
discussão dos dados obtidos.
Realizou-se um levantamento junto à
biblioteca municipal, prefeitura municipal e algumas instituições públicas e
privadas do município com o intuito de se obter materiais escritos e
fotográficos que identificassem as primeiras famílias a habitar o município de
Grajaú – MA. A pesquisa sobre os
primeiros habitantes de Grajaú – MA, nos mostrou que ainda existem muitas
lacunas a serem fechadas. Compreendendo assim que as primeiras famílias
deixaram grandes legados culturais, porém isso está se perdendo com o tempo.
Faltam
muitos registros sobre a origem do município e os que existem são vagos. Por
esta razão se buscou respostas através de 06 memórias vivas do município,
enfatizando suas memórias e relatos para se construir um trabalho eficaz e que
pudesse solucionar vários questionamentos. Porém o que se observou foi que:
alguns não conhecem sua própria descendência, ou o que sabe é vago. Ainda se
encontrou contradições e divergências de lembranças por parte dos
entrevistados. Entendendo assim que as memórias são fundamentais para o resgate
da essência do município, mas devem-se fazer os registros, pois com um tempo
estas pessoas morrem e levam consigo todo o saber.
O sujeito X narra que “Toda a família nasceu e
se criou no município de Grajaú – MA. É uma memória viva do município de Grajaú
– MA.Não possui muito conhecimento sobre as primeiras famílias que habitaram o
município, apenas lembranças do que os mais velhos contavam sobre os
fundadores, que foram os primeiros a chegar a aportar no município de Grajaú.
Mas a partir do momento em que adquiriu um pouco de conhecimento, lembra das
famílias Barros, Falcão e Jorge que dominavam o ciclo político e as famílias
Brito, Guará e Lopes possuíam o domínio sobre o comercio, porém não sabe de
onde estas famílias migraram, não possuindo grau de parentesco com as mesmas”.
“Tornando assim a pecuária e a lavoura como
cultura oficial desses povos. Com a evolução essas criações e lavouras foram e
modernizando, pois, as dificuldades naquela época eram grandes, não possuía
medicamentos que combatessem os parasitas que atacavam os animais, aonde só se
chegava ao município através das embarcações. As mesmas embarcações levavam o
que o município produzia, como: algodão, malva, as caças, etc, e traziam outras
mercadorias que não possuía no município, como o açúcar, café, sal, tecidos,
etc. Só existiam 04 lanchas em Grajaú”.
“Em relação à educação, só se tem lembranças a
partir de sua entrada na escola. O rigor era grande no ensino de Grajaú, e só
existiam escolas e professores particulares no prédio que atualmente funciona a
prefeitura. Já no governo de Livino Rezende criou o colégio bandeirante (Escola
Estadual Livino de Sousa Rezende). O colégio das freiras era o tradicional do
município, onde se fazia um exame de admissão para ingressar os estudos no
mesmo, havendo bastante rigor em suas provas”.Entende-se que as memórias vivas
contribui para construção da história local
em nosso município, e que por isso deve ser questionadas e escritas para
que não se percam com o tempo.
Ao entrevistamos a senhora R a mesma recorda
que “ao longo dos seus 85 anos, sobre as primeiras famílias não indígenas que
habitaram o município de Grajaú obtivemos as seguintes respostas com relação ao
período.Seus pais vieram do Ceará e foram mora no sertão (terra/fazendas ao
redor de Grajaú), região mais afastada do município e somente aos 10 anos de
idade veio morar em Grajaú – MA, para estudar, de modo que quando ela chegou se
recorda de algumas famílias influentes na época como a família Barros e família
Lima, não possuindo grau de parentesco com estas primeiras famílias”.
“Nesse período a primeira religião foi o
catolicismo, quando os evangélicos tentaram se instalar houve muitas
resistências como: agressões físicas, e nessa época chegaram a queimar bíblias
evangélicas. Com o passar do tempo muitos costumes e crenças ainda permanecem
neste município, e atualmente, as religiões que no inicio tiveram problemas,
hoje em dia mantém uma boa convivência entre seus fieis.”
A entrevista se encerrou com a entrevistada relatando
como era seu bairro no inicio quando ela chegou à cidade (bairro Vila Viana),
eram apenas 03 casas, se andava por veredas (estreitos caminhos), pois não
existiam ruas, água encanada não existia e apenas no primeiro mandato do
prefeito.
O sujeito
T diz que “mesmo se mostrou ser um profundo conhecedor dos assuntos
relacionados a pesquisadas das primeiras famílias que vieram para povoa e
fundar a cidade de Grajaú. De acordo com sua memória e as fontes escritas
consultadas, ele descreve que pertence a família Barros que chegou para povoa
este município por volta de 1820 a 1830”.
Outra
questão muito importante e que não deve ser esquecida e sobre os costumes e a
cultura que os indígenas que já viviam nas terras do município de Grajaú
possuíam antes da chegada das primeiras famílias. Quando essas famílias se
estalaram nessas terras, trouxeram sua cultura e seu modo de vida e pouco a
pouco indígenas foram assimilando a cultura dos brancos, e de certa forma
talvez por necessidade, os brancos também assimilaram um pouco da cultura dos
indígenas, através da alimentação, tomar banho, etc.
Coloca
que “Muitos professores foram trazidos através dos fazendeiros para ensinar
seus filhos e de seus empregados, que também eram beneficiados e os outros
fazendeiros próximos contribuíam e levavam seus filhos também. Depois
perceberam que não dava certo para ensinar dentro de suas casas e começaram a
construir barracões para os professores ensinar a partir daí surgiram as
primeiras escolas”.
Outra
questão muito importante e que não deve ser esquecida e sobre os costumes e a
cultura que os indígenas que já viviam nas terras do município de Grajaú
possuíam antes da chegada das primeiras famílias. Quando essas famílias se
estalaram nessas terras, trouxeram sua cultura e seu modo de vida e pouco a
pouco indígenas foram assimilando a cultura dos brancos, e de certa forma
talvez por necessidade, os brancos também assimilaram um pouco da cultura dos
indígenas, através da alimentação, tomar banho, etc.
Um fato
importante que garantiu durante o desenvolvimento econômico de Grajaú foi à
pecuária e a agricultura. No início, quando a região ainda não era desenvolvida
o suficiente para produzir seus próprios alimentos, a maioria dos produtos
vinha de barcos para abastecer o comercio local. Depois quando começaram a
produzir boa parte dos produtos agrícolas, os únicos produtos que eram os não
agricultáveis na região.
“Em seus
relatos diz que já encontrou as terras que hoje formam o município de Grajaú já
estavam ocupadas, ou seja, essa ideia contradiz algumas teorias que o primeiro
desbravador fosse de fato A” e segundo ele essas terras foram divididas em
sesmarias, que eram uma espécie de faixa de terras como as capitanias
hereditárias e famílias ilustres possuíam o direito a essas terras.As culturas
dessas primeiras famílias não se perderam totalmente, porém é necessário que
pessoas estejam determinadas e queiram fazer o resgate da cultura dessas
primeiras famílias. E uma das formas de resgate consiste na construção do prédio
da academia Grajauense de letras, para preservar as memórias e os registros
históricos do município.
Um senhor com a idade de 76 anos narra que “
nasceu no Piauí; veio na década de 60 para Grajaú. Não sabe informar sobre as
primeiras famílias que habitaram o município de Grajaú, pois quando chegou no
município já existiam muitas famílias. O motivo da migração de sua família foi
a procura por melhores condições de vida e a busca por terras férteis. Não possui grau de parentesco com estas
primeiras famílias.
Quando chegou a Grajaú só existiam duas
igrejas, a católica e uma evangélica e que houve uma grande mistura das
culturas, tanto das crenças como as culturas indígenas e a dos brancos”.
Muitas
famílias lutaram pelo desenvolvimento do município de Grajaú – MA, e
infelizmente muitas foram esquecidas ou não tem registros que comprovem sua
existência e suas devidas contribuições para o município. Muitas memórias são
confusas, a linha de pensamento é a mesma e as histórias parecidas. Neste
sentido constatou-se que:Faltam registros e fontes sobre a origem das primeiras
famílias há habitarem o município, os livros que existem são vagos; algumas
memórias se divergem em alguns pontos, onde uns relatam que R foi o primeiro a
aportar nas imediações do município, porém outros relatam que já existiam
famílias não indígenas quando esta tripulação aqui aportou;
As culturas e costumes estão aos poucos
acabando. Muitas famílias deram sua contribuição para a evolução do município,
alavancando o ensino do município. Há muito o que se buscar em nosso município,
buscar mais fontes históricas e as memórias vivas, para que a história de
nossos antepassados não seja esquecida e o município tenham uma identidade
própria.
Referências biográficas
Cristina Torres da Silva Ferreira. Possui Graduação em
Pedagogia pela Universidade Estadual do Maranhão (2001), Graduação em História
pelo Centro Universitário Internacional (2020), Mestrado em Educação pela
Universidade Católica de Pernambuco (2012), Especialização em Planejamento
Educacional Pela Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO(2003), Atualmente
Professora da Educação Básica e Pesquisadora no Programa - PARFOR- FNDE no
Curso de Primeira Licenciatura em Pedagogia do Programa, Coordenadora local do
Programa de Formação de Professores da Educação Básica - PROFEBPAR/UFMA Campus
de Grajaú. Faz parte do Grupo de Pesquisa Grupo de Estudos
em Práticas Educativas e Formação de Professores – UEMASUL. Tem experiência na área de Educação.
Jossilene
Louzeiro Alves. Possui graduação em
História pela Universidade Federal do Maranhão (1998); mestrado em Gestão do
Ensino da Educação Básica pela Universidade Federal do Maranhão -UFMA (2019)
Professora bolsista CAPES/PARFOR, modalidade presencial do curso de história -
primeira licenciatura. Atualmente é professora do PARFOR da Universidade
Federal do Maranhão. Atualmente faz parte do Grupo de Pesquisa Fundamentos e
Metodologias do Ensino de História na Educação Básica-UFMA.
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invenção do depoimento oral. In: AMADO, J., FERREIRA, M. M. (Coord.) Usos & abusos
da história oral. Rio de Janeiro: Editora da Fund. Getúlio Vargas, 1996.
abordar sobre as narrativas enquanto proposta metodológica se torna uma experiência satisfatória onde o sujeito da pesquisa se expressa de forma prazerosa, narrando os fatos.Cristina Torres da Silva Ferreira
ResponderExcluirExatamente, para trabalhar a pesquisa com as comunidades as narrativas são muito importantes.
ExcluirÉ extremamente importante pesquisas como estas que buscam entender a história local, visto que as fontes são escassas. Sobre isso, existe algum local na cidade que tenha documentos históricos sobre as populações indígenas de Grajaú? E como está sua preservação?
ResponderExcluirJefferson Giovani Silva Espinoza
Temos a memória viva, que são os próprios anciãos das aldeias, mas um museu que é nossos ideal ainda não temos. Registro das memórias culturais indígenas temos um acervo considerável, mas recolhemos que precisamos de um espaço físico onde seja ancorado a história das nossas raizes.
ExcluirA resposta para Jeferson foi de Cristina Torres da Silva Ferreira
ExcluirPrimeiramente parabéns pelo trabalho, é essencial pesquisar a historicidade dos povos indígenas, principalmente quando se têm áreas indígenas na nossa região, é até uma forma de valorização da história local e de uma minoria que sofrem constantemente com ataques e preconceitos. Na visão de vocês, essa história local voltada para os indígenas de Grajaú é trabalhada na sala de aula de onde vocês moram?
ResponderExcluirAntônio Xavier Miranda Neto
Antônio, faz parte do currículo local do município, algo salutar que compartilho aqui é que nas escolas das comunidades indígenas desde a Educação Infantil possui também professor bilíngue, dando um olhar que se mistura com os marcos legais e regulatórias da educação escolar indígena, de valorização de fato da cultura local promovendo assim a nova geração o conhecimento da língua materna.
ResponderExcluirA Resposta para Antônio- foi por Cristina Torres da Silva Ferreira
ResponderExcluirParabéns as autoras! A história e a educação indígena é uma luta constante e deve ser publicada para que tenha seus direitos garantidos !
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