Maria Andreane Souza Silva

O CADERNO DE ATIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O ENSINO DA TEMÁTICA AFRO-BRASILEIRA

Maria Andreane Souza Silva

 
 
O presente trabalho tem como objetivo mostrar o projeto desenvolvido afim de construir juntamente com os professores da Educação Infantil atividades que possam valorizar a importância da África em nossas vidas. Nesse sentido, as ações dessa atividade visaram a produção de cadernos pedagógicos com a dimensão lúdica para o ensino e aprendizagem das questões relacionadas a cultura africana e afro-brasileira para as crianças da Educação Infantil com 06 anos de idade, afim de dar apoio aos professores nesse contexto da Pandemia da covid-19, onde as aulas foram desenvolvidas de forma remota. Desse modo, através do caderno de atividades, propomos levar um rol de motivações lúdicas e estimular a leitura em torno da cultura africana e afro-brasileira. Nesse caso, cabe lembrar que ao utilizar recursos didáticos no processo de ensino- aprendizagem é importante para que o aluno assimile o conteúdo trabalhado, desenvolvendo sua criatividade, coordenação motora e habilidade de manusear objetos diversos que poderão ser utilizados pelo professor na aplicação de suas aulas. Dessa forma, a atividade lúdica é toda e qualquer animação que tem como intenção causar prazer e entretenimento em quem a pratica. São lúdicas as atividades que propiciam a experiência completa do momento, associando o ato, o pensamento e o sentimento. Assim consideramos pertinente este projeto, na primeira infância, pois é uma forma de potencializar uma compreensão desde os primeiros anos escolares com a dimensão cultural do qual fazemos parte, como também contribuir para uma inserção de prática pedagógica na educação infantil aliada a história e cultura africana e afro-brasileira, tal como determina a lei 11.645/2008. Nesse caso, consideramos que a escola tem um papel importante que é ajudar nesse processo de “[...] desfazer mentalidade racista e discriminadora secular, superando o etnocentrismo europeu, reestruturando relações étnico-raciais e sociais, desalienando processos pedagógicos”. (BRASIL, 2013, p. 501). Segundo, Rocha (2012) as ações afirmativas devem ser um pressuposto das escolas e universidades, para que “[...] práticas formativas que girem em torno da História e Cultura Africana e Indígena, relações étnico-raciais, diversidade, preservação de nosso patrimônio material e imaterial sejam sentidas e vivenciadas. Desse modo, considerando a importância desse projeto, buscamos construir uma rede de apoio aos professores da Educação Infantil, visto que o trabalho remoto se estabelece como um desafio para tentar levar apoio pedagógico aos professores e pais que neste momento precisam construir uma rede de apoio para que o processo de aprendizagem dessas crianças não seja interrompido, devido a impossibilidade de estar na sala de aula. Nesse sentido, o projeto foi desenvolvido nqa Rede Municipal localizadas na periferia da cidade Caxias/MA, que estudam na: U. E. M. Engenheiro Jadihel Carvalho e U. E.M. Santos Dumont, ou seja, aluno/as do 1º ano. As atividades ocorreram com a produção dos cadernos que foram enviados quinzenalmente aos alunos com devidos cuidados, respeitando o que foi estabelecido, em visto ao contexto da Pandemia. Após o retorno das atividades, foi realizado uma avaliação para saber quais as atividades os alunos tiveram mais dificuldades e assim melhorar, ao tocante a cada temática sobre as questões da História da África e afro-brasileira. A escolha por este público se deu devido, ser uma fase onde a criança consegue reproduzir fatos que a cercam, para os quais conduz sua atenção bastante curiosa. A educação infantil é um espaço original, onde crianças pequenas podem desenvolver como indivíduos ativos e criadores. Sua função é promover aprendizagem significativa, por meio de atividades lúdicas, que são formas de representação através das quais se revelam o mundo interior da criança. Desta forma, o desenvolvimento deste projeto, tem por objetivo promover relações dialógicas e igualitárias entre as pessoas e grupos que pertencem a universos culturais diferentes, trabalhando os conflitos inerentes a essa realidade. Não ignorando as relações de poder presente nas relações sociais e interpessoais. (CANDAU, 2006). Nesse contexto, ao trabalhar a História e cultura da África e afro-brasileira dentro da primeira infância é promover a constituição de um pensamento, crítico e reflexivo, sobre a importância do negro na construção da cultura, não apenas brasileira, mas em outros contextos. Assim, corroborando com essa ideia, Jovino (2006) aponta que é possível encontrar obras mostrando personagens negras na sua resistência ao enfrentar os preconceitos, resgatando sua identidade racial, desempenhando papéis e funções sociais diferentes, valorizando as mitologias e as religiões de matriz africana, rompendo, assim, com o modelo de desqualificação presente nas narrativas dos períodos anteriores. Por isso, consideramos importante a inserção desses cadernos pedagógicos, pois poderá contribuir para formação de uma sociedade igualitária e mais justa no âmbito da primeira infância (BRASIL, 2003).
 
O Ensino da temática africana

A criança é um ser no mundo permeado de limitações, dadas pela imaturidade de seu corpo e pela moldura oferecida na convivência com a cultura ao seu redor, sobre o que é permitido ou não para uma criança por ali, mas é uma pessoa desde a mais tenra idade apta a dizer algo sobre tudo isso: diz algo em seu corpo, gestualidade, gritos, choro, expressões de alegria e consternação, espanto e submissão. Esses dizeres em ação, essas atuações no corpo, mostram - se repletas de teatralidade: pequenas, médias e grandes performances, ações de suas vidas cotidianas que encarnam formas culturais no seu total da criança (MACHADO, 2010). Em visto disso, Werneck complementa, a criança sempre ouvindo, lendo, sempre escrevendo e desenhando. Ela ouvirá histórias e recriará histórias de fadas, de situações do cotidiano, de novidades, de poesia, e lerá essas histórias, com outras percepções, em diferentes épocas do seu desenvolvimento. Também serão diferentes as leituras dos mesmos textos, em outras culturas. (WERNECK 1998). Nesse caso, não podemos deixar de mencionar que educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana, com todos seus poderes funcionando em harmonia e de forma integral em relação à natureza e à sociedade. Além do mais, era o mesmo processo pelo qual a humanidade, como um todo, elevando-se do plano animal, continuaria a desenvolver-se até sua condição atual. Implica tanto a evolução individual quanto a universal. Por meio da educação, a criança vai-se reconhecer como membro vivo do todo. (BASTOS, 2001). Por essa perspectiva, a criança pequena pensa e reproduz fatos que a cercam, para os quais conduz sua atenção bastante curiosa. A educação infantil é um espaço original, onde crianças pequenas podem desenvolver como indivíduos ativos e criadores. Sua função é promover aprendizagem significativa, por meio de atividades lúdicas, que são formas de representação através das quais se revela o mundo interior da criança. Nesse caso, Costoldi e Polinarski (2009, p. 2), consideram que “[...] os recursos didáticos são de fundamental importância no processo de desenvolvimento cognitivo do aluno [...]”. Dessa forma, se a instituição de Educação Infantil puder proporcionar a criança pequena um espaço com muitas atividades lúdicas, estará propiciando melhores condições para que ela seja apta, em diferentes circunstancias aprender por si mesma, conhecendo suas capacidades. (MALUF, 2012). Desse modo, devemos lembrar que, ser criança não é apenas uma etapa cronológica na evolução da espécie humana a ser estudada – pela biologia ou pela psicologia do desenvolvimento –, mas sim um ser que participa da criação da cultura através do uso criativo da linguagem na interação com seus pares, adultos e crianças, mas também com as coisas ou os objetos que existem ao seu redor (JOBIM, 2016). Seguindo essa premissa, atividade lúdica é toda e qualquer animação que tem como intenção causar prazer e entretenimento em quem a pratica. São lúdicas as atividades que propiciam a experiência completa do momento, associando o ato, o pensamento e o sentimento. A atividade lúdica pode ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer outra atividade que vise proporcionar interação (MALUF, 2012). Nessa perspectiva, o Costoldi e Polinarski afirmam que: os recursos didático-pedagógicos surtem maior efeito nas aulas apresentadas aos alunos do ensino fundamental (séries iniciais), por serem ainda crianças e se interessarem muito mais por aulas diferentes torna-se mais fácil para uma criança se envolver mais durante a aula com recurso pelo “espírito de brincadeira” que ela ainda possui. (COSTOLDI e POLINARSKI, 2009). Porém, mais importante do que o tipo de atividade lúdica é a forma como ela é dirigida e vivenciada, e o porquê de suja realização. Toda criança que participa de atividades lúdicas, adquire novos conhecimentos e desenvolve habilidades de forma natural e agradável, gerando um forte interesse em aprender e garantindo o prazer. Podemos verificar através das atividades lúdicas o que a criança: Faz e como organiza este fazer. (MALUF, 2012). Por essa via, Noronha, salienta que é importante o estímulo, desenvolve à capacidade criativa na construção do conhecimento e da realidade, possibilitando que os sujeitos envolvidos (educadores – educandos) ampliem sua visão em relação ao mundo no qual estão inseridos” (NORONHA, 2002). Sobre essa premissa, (SOUZA, 2007; COSTOLDI e POLINARSKI, 2009). afirma que o professor deve ter formação e competência para utilizar os recursos didático-pedagógicos que estão ao seu alcance e muita criatividade, ou até mesmo construir juntamente com os alunos, pois, ao manipular esses objetos a criança tem a possibilidade de assimilar melhor o conteúdo. Os recursos didáticos não devem ser utilizados de qualquer jeito, deve haver um planejamento por parte do professor, que deverá saber como utilizá-lo para alcançar o objetivo proposto por sua disciplina (SOUZA, 2007; COSTOLDI e POLINARSKI, 2009, p. 111). Seguindo essa premissa, devemos lembrar que ao utilizar recursos didáticos no processo de ensino- aprendizagem é importante para que o aluno/a assimile o conteúdo trabalhado, desenvolvendo sua criatividade, coordenação motora e habilidade de manusear objetos diversos que poderão ser utilizados pelo professor na aplicação de suas aulas (SOUZA 2007). Por isso, ainda sobre olhar de Souza, “[...] o uso de recursos didáticos deve servir de auxílio para que no futuro os alunos aprofundem, apliquem seus conhecimentos e produzam outros conhecimentos a partir desses” (SOUZA, 2007, p. 113). Por essa ótica, o uso de materiais didáticos, no caso, os cadernos pedagógicos no ensino escolar, deve ser sempre acompanhado de uma reflexão pedagógica quanto a sua verdadeira utilidade no processo de ensino e aprendizagem, para que se alcance o objetivo proposto. “Não se pode perder em teorias, mas também não se deve utilizar qualquer recurso didático por si só sem objetivos claros”. (SOUZA (2007, p.113)
 
 
Desenvolvimento das atividades

A apresentação dos cadernos aos gestores (as) das duas escolas U.I.M Santos Dumont e U.I.M Engenheiro Jadihel Carvalho ocorreram na mesma semana, as responsáveis pela direção e coordenação das duas unidades se reuniram e avaliaram a qualidade dos cadernos dando aval para a aplicação nas turmas de primeiro ano da educação infantil no turno da tarde, em cada escola uma turma de primeiro ano foi escolhida para desenvolvimento do projeto.
 
A visita ao ambiente escolar das crianças nas duas escolas foi promovido por meio de uma atividade lúdica, um teatro de fantoches que contou com a exposição de conceitos sobre: o que é África? Onde se localiza? O que é um continente? Características do continente africano e etc. A introdução desses conceitos ocorreu de forma leve e por meio de brincadeiras para que as crianças pudessem absorver e compreender o máximo possível de uma maneira divertida a base do conteúdo que seria desenvolvido ao longo dos nove cadernos pedagógicos. A participação das crianças foi imediata, os personagens por meio do teatro de fantoches despertaram a atenção e o interesse das crianças para o conhecimento do o que é África.
 
Os nove cadernos foram aplicados nas segundas-feiras na escola U.I.M Santos Dumont e as quartas-feiras na escola U.I.M Jadihel Carvalho, a participação e o entusiasmo das crianças foi sentido a cada aplicação, as cores, formas e desenhos despertavam o interesse e a vontade de saber sobre o continente africano.
 


Ao término da aplicação dos cadernos foram entregues aos alunos uma ficha de avaliação contendo sete perguntas objetivas e uma discursiva sobre as atividades que foram propostas nos cadernos, o intuito da avaliação foi compreender o nível dos cadernos para as crianças, se estavam no nível adequado para a sua idade, questões como, a temática africana, foram interrogadas, se já eram de conhecimento prévio, se sentiram dificuldade em alguma atividade ou caderno foram questionadas.
 
Ao fim das respostas da ficha de avaliação foram contabilizadas quarenta e uma respostas das duas escolas, fazendo um aparato geral das respostas percebemos que as crianças gostaram de responder os cadernos, vinte e um dos quarenta e um que responderam a ficha de avaliação relataram a falta de contato anteriormente sobre conteúdos envolvendo a temática africana. Por conseguinte, quinze crianças relataram dificuldade em escrever, seja o cabeçalho da escola ou o próprio nome pois devido a pandemia e o Ensino a distância a aprendizagem e a alfabetização das crianças na primeira infância ficou deficitária, no entanto, as perguntas envolvendo questões como imagens, o ato de pintar, e a aprendizagem sobre o continente africano foram respondidas positivamente.
 
Referências biográficas
 
Maria Andreane Souza Silva, estudante de licenciatura em História na Universidade Estadual do Maranhão.
 
Referências bibliográficas
 
COSTOLDI, Rafael; POLINARSKI, Celso Aparecido. Utilização de recursos didático- pedagógicos na motivação da aprendizagem. I Simpósio Internacional de Ensino e Tecnologia. 2009.
GASPARIN, J. L.; PETENUCCI, M. C. Pedagogia histórico crítica: da teoria à prática no contexto escolar. Dia a dia Educação, Paraná, v. 2, p. 2289-8, 2014. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2289-8.pdf. Acesso em: 18 ago. 2020.
 
IMBERNÓN, F. Formação continuada de professores. Porto Alegre: Artmed, 2010.
 
LARROSA, Jorge. O enigma da infância. In: Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. 5ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
 
MALUF, Angela Cristina Munhoz. Atividades Lúdicas para Educação Infantil: conceitos, orientações e práticas. 3. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 2012.
 
NORONHA, Flávia D.A. Capoeira nas aulas de Educação Física: refletindo a identidade sóciocultural. Monografia. Licenciatura em Educação Física Escolar. Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 2002.
 
NOSELLA, P.; BUFFA, E. As pesquisas sobre instituições escolares: o método dialético marxista de investigação. Ecos Revista Científica, São Paulo, V.7, N.2, P. 351-368, jul./dez.2005.
 
ROCHA, Aristeu Castilhos da. História e cultura afro-brasileira: Lei 10.639 / 2003 como um caminho para formação docente. In: CAMARGO, Maria Aparecida Santana et al. (Org.). Mosaico de vivências acadêmicas. Cruz Alta; Santa Maria: Unicruz: Palotti, 2012.
 
SEBASTIANI, M. Fundamentos teóricos e metodológicos da Educação Infantil. 2 ed. Curitiba: Sindicato Nacional dos Editores de Livros, 2009.
 
SOUZA, S. E. O uso de recursos didáticos no ensino escolar. In: I Encontro de Pesquisa em Educação, IV Jornada de Prática de Ensino, XIII Semana de Pedagogia da UEM: “Infância e Práticas Educativas”. Arq Mudi. 2007. Disponível em:http://www.pec.uem.br/pec_uem/revistas/arqmudi/volume_11/suplemento_02/artigos/0 19.df >. Acesso em: 12 de Jan. de 2013.
 
THIOLLENT, M. Comunicação e Sociedade: pesquisa-ação no campo da comunicação sócio-política. São Paulo: Cortez, 1980.
 
WERNECK, Regina. Isso e aquilo – a formação do professor. In: GARCIA, Regina Leite (org.). A formação da professora alfabetizadora. São Paulo: Cortez, 1998.

15 comentários:

  1. Parabenizo a prática antirracista, é crucial que a criança tenha acesso ao letramento racial na infância. Pergunto: O caderno foi vivenciado no ambiente familiar? Como se deu a participação das famílias nesse processo?

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    1. Maria Andreane Souza Silva14 de setembro de 2022 às 22:42

      A fase de aplicação dos cadernos já ocorreu com a volta progressiva das crianças a sala de aula, desta forma, a aplicação foi feita em sala acompanhada do professor e de todos os alunos.

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  2. Boa-noite! Maria Andreane Souza Silva, adorei sua proposta e minha pergunta é se com base nos dados e informações que coletou buscou-se criar contramedidas com relação ao déficit de aprendizagem e se a proposta do caderno de atividades poderia ser adaptada para o ensino de outros grupos minoritários, como indígenas, Quilombolas e até imigrantes?

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    1. Maria Andreane Souza Silva16 de setembro de 2022 às 21:24

      Sim, buscou-se dentro do possível aplicar os cadernos de forma a atender cada dificuldade de cada aluno o acompanhando no momento da aplicação. Quanto a adaptação do cadernos, com certeza poderia ser feita para atender as temáticas indígenas quilombolas e de povos imigrantes afinal o conhecimento desses povos é essencial desde a educação básica para acabar com concepções cristalizadas e etnocentricas.

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  3. Matheus wilson silva dos santos13 de setembro de 2022 às 06:38

    Bom dia, parabenizo pelo excelente trabalho sobre a temática, a proposta do caderno com temática África e muito importante para o desenvolvimento das crianças, visto isso qual foi a maior dificuldade e a maior beneficio percebido pelos aplicadores e professores?

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    1. Maria Andreane Souza Silva16 de setembro de 2022 às 21:14

      Olá, boa noite. A maior dificuldade encontrada foi a falta de conhecimentos das letras e sílabas pelos alunos, por conta da pandemia muitos não sabiam ler ainda então tivemos que ter uma atenção maior na aplicação dos cadernos. Quanto aos benefícios foi perceptível a absorção do conhecimento da cultura afro-brasileira e africanas pelos alunos muito do que foi trabalhado nunca tinha sido visto por eles levar essa temática para a primeira infância é construir o ensino da base.

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  4. Inês Valéria Antoczecen14 de setembro de 2022 às 17:42

    Boa tarde
    Achei muito interessante teu trabalho, pois percebe-se que na maioria dos casos de racismo entre crianças são reflexos de um preconceito motivado na família, ou seja, as crianças não são preconceituosos, elas ouvem seus pais ou familiares se referindo negativamente ao negro, ao índio, ao cigano etc. Muitas vezes as pessoas que motivam o racismo não tenham conhecimento, somente repetem o que lhes foi passado. Gostaria de saber como foi a aceitação por parte dos pais.

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    1. Maria Andreane Souza Silva16 de setembro de 2022 às 21:16

      A aceitação foi positiva, quanto a isso não tivemos problemas pelo contrário os pais gostavam das atividades realizadas com os alunos.

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  5. Parabenizo pelo tema
    A educação infantil é um espaço original, onde crianças pequenas podem desenvolver como indivíduos ativos e criadores. Pensando no aprendizado dos estudantes foi elaborado um caderno de atividades, com um rol de motivações lúdicas para estimular a leitura em torno da cultura africana e afro-brasileira. Mediante os resultados dos estudantes. Quais as propostas de intervenção para atender os estudantes que relataram dificuldade em escrever?

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    1. Maria Andreane Souza Silva16 de setembro de 2022 às 21:18

      Neste caso tivemos uma atenção maior com esses alunos que não sabiam ler ainda a aplicação foi acompanhada pelo aplicador com cada criança para ajuda-los

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  6. Maria Andreane, parabéns pelo seu trabalho. Produzir essa discussão nos anos iniciais é fundamental. Vou divulgar seu trabalho. Sucesso.
    Abraços,
    Tathianni Cristini da Silva

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    1. Maria Andreane Souza Silva16 de setembro de 2022 às 21:18

      Muito obrigada! Será uma honra

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  7. Olá, parabéns pela escrita e proposta do texto.
    Gostaria de saber sobre a recepção do alunado frente a atividade e a temática? E se houve algum retorno por parte da família, no sentido de questionar a pertinência da proposta em sala de aula.
    Att.
    Jessica Caroline de Oliveira.

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    1. Maria Andreane Souza Silva16 de setembro de 2022 às 21:20

      Os alunos receberam positivamente a aplicação dos cadernos com muito entusiasmo em aprender sobre a temática africana. Os pais se mostraram receptivos quanto a aplicação do projeto.

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